segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Seminário de Mídia e Cultura e Teoria da Comunicação



Hoje foi a apresentação do seminário interdisciplinar das matérias de Mídia e Cultura, lecionada por Macelle Khouri, e Teoria da Comunicação, lecionada por Carla Paiva.

O seminário constituía em analisar meios de comunicação de massa da região (Petrolina e Juazeiro) sobre se esses divulgam cultura e se tem uma pessoa responsabilizada por isso, e as teorias da comunicação que esses meios utilizam. Meu grupo ficou com o Blog do Geraldo José.

Visitamos a sede do blog quinta-feira passada (10.12) e fomos bem recebidos pelo Geraldo José e sua equipe. A visita foi bem esclarecedora e ainda viramos notícia no blog (risos).


Sobre o Blog:

- Foi inaugurado no dia 16 de novembro de 2009
- Tem parceria com o Portal Zap e Nativa Comunicação

- Possui pretensões jornalísticas

- 1000 acessos diários
- Coberturas de eventos culturais

- Resgata e divulga a cultura local com o quadro Reminiscência.



Fui galera...
Até a próxima!

Dúvida

Olá galera!
É o seguinte, como falei no 1º post o blog seria apenas para uma nota na disciplina de introdução à informática, mas surgiu a dúvida cruel, excluir ou não excluir o blog.
Motivos? Gosto do blog, só estou um pouco sem tempo para ficar postando. Em contra partida, estou ficando de férias, assim terei tempo para postar tudo o que eu quiser.
Por favor, me ajude a decidir o destino desse blog, responda a enquete ao lado.
E por enquanto estarei postando aqui!
Beijos!
Até a próxima!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Finalmente!

Ufa! Nunca fique tão nervosa para apresentar um trabalho como ontem.
Acho que foi pela fama que a professora tem ( Nada contra, prefiro assim, me estimula a produzir algo bom).
Não adiantou tremer, suar frio, puxar o cabelos, roer as unhas, tínhamos que apresentar, e o bom é que fosse o mais rápido possível. Mas parece que o pessoal estavam com a mesma presa,
quase que não nos deixam apresentar...
Mas no final deu tudo certo! (Eu acho)
Valeu a pena passar o domingo inteiro terminando esse ensaio, posso dizer que tenho outro olhar para a "Industria Cultural", e para a "Moda" também.
Cada pessoa tem seu próprio estilo, e o que importa é estar bem!
Eu penso assim, e você?
Hoje acaba a última etapa desse trabalho, iremos apresentar o nosso Blog, a nossa professora de Introdução a Informática, Jussara, e para turma da sala.
Espero que eles gostem!
Bom, agora eu quero agradecer, a todos vocês que nos acompanharam nessa jornada,
e quero informar que esse é apenas o nosso primeiro periodo como estudantes de jornalismo,
daqui pros próximos, vamos quebrar a cabeça muito mais! (risos)
Bejinhos!
Yonara Sansyl'

A INDÚSTRIA DA MODA NO BRASIL


Por muitos anos, o Brasil é influenciado pela indústria da moda internacional. Assim, tendo como características consumidoras, a reprodução de padrões estéticos de consumo europeus ou norte-americanos. Como produtor de moda, esse, era visto apenas como fonte de exotismo e vestuários folclóricos.

Não há como negar: a moda brasileira tem por parte da mídia uma atenção que nenhum outro país dá a esta indústria. No entanto, essa visibilidade toda não resulta em benefício direto para o setor têxtil. Ou seja: a moda brilha, mas não vende [...]. (KALIL, Gloria: 2006)


Como todo o mundo, mas principalmente aqui no Brasil, a mídia exerce uma atenção e uma divulgação da moda bem maior na massa, assim influenciando-a. Mas mesmo com essa influência, o consumo dessa não é tão forte como deveria ser.
O Brasil exporta top models, como Gisele Bündchen, Carolina Ribeiro e Fernanda Tavares, porém não exporta os produtos de moda. Temos bons estilistas e grifes nacionais com qualidades iguais a de marcas famosas, tornando nossa moda criativa. Um exemplo disso é o mercado do jeans. Marcas nacionais como Fórum, Zoomp e Ellus enfrentam grifes internacionais com Levi’s, Gess e Calvin Klein.

Segundo o Presidente da Federação Francesa da Moda, Didier Grumbach, o Brasil só não é reconhecido pela moda mundial, porque os brasileiros são individualistas, achando que se pode fazer tudo sozinho, mesmo sabe que para o mundo da moda, precisa de apoios institucionais para poder crescer nesse ramo.

Tendo toda essa dificuldade, a cada dia que passa, o Brasil mostra que consegue fazer moda. É tanto que a indústria produtora de vestuário está crescendo no país, exibindo novos cursos, faculdades, uma indústria aparelhada para competir no mercado global.

A MODA COMO INDÚSTRIA CULTURAL



O avanço dos meios de comunicação de massa proporcionou uma divulgação das tendências da moda e um desejo de segui-las na população. Caracterizando uma influência no vestuário e no estilo das pessoas. Surge, então, a moda pré-frabricada que acaba virando uma necessidade de todos, sendo vendida, através desses meios, para milhões de pessoas.

A partir dessa “moda pré-fabricada”, a moda vista como arte perde sua essência quando é reproduzida pela indústria, assim banalizando-a.

[...] Você vai até o guarda-roupa e escolhe esse suéter azul, folgado para dizer ao mundo que se leva muito a sério, para se importar com o que veste.
O que você não sabe, é que esse suéter não é apenas azul, nem turquesa, nem lápis-lazúli. Na verdade, é cerúleo. E você não tem a menor noção de que em 2002 Oscar de la Renta fez vestidos cerúleos e Yves Saint Laurent jaquetas militares cerúleas.
E o cerúleo logo foi visto em oito coleções diferentes. E acabou nas grandes lojas e, um tempo depois, em alguma lojinha vagabunda onde você, sem dúvida, o comprou em uma liquidação.
Esse azul representa milhões de dólares e vários empregos. E em meio cômico que achei que sua escolha a isente da indústria da moda, quando, de fato, usa um suéter que foi selecionado pelas pessoas daqui. [...] (EUA, 2006)


Com isso, a personagem de Meryl Streep, no filme o Diabo Veste Prada, cita um breve exemplo sobre a banalização da moda. Firmando, assim, que essa faz parte da indústria cultural.

A indústria da moda não é caracterizada, apenas, pela vulgarização dessa. Ela tem como principais características o consumo, o efêmero e a padronização.

[...] A sociedade de consumo é a programação do cotidiano: ela manipula e quadricula racionalmente a vida individual e social em todos os seus interstícios, tudo se torna artifício e ilusão a serviço do lucro capitalista e das classes dominantes [...] (LIPOVETSKY, Gilles: 1989)



Por mais que essa indústria lance tendências, estabelecidas a cada estação, e nós sigamos essas, às vezes de uma forma alienada e compulsiva, ainda temos nossos próprios gostos, refletindo apenas a tendência que nos agrada, assim tentamos ser individuais, mesmo sabendo que o império da moda sempre vai copiar e lançar as características variadas do individualismo das pessoas. E nós continuaremos contribuindo para o movimento financeiro de mais de 64 bilhões de dólares anualmente produzido pela indústria da moda.

03. UMA RÁPIDA VIAGEM PELA HISTÓRIA DA MODA




Enquanto nas eras de costumes reinam o prestígio da antiguidade e a imitação dos ancestrais, nas eras da moda dominam o culto das novidades assim como a imitação dos modelos presentes e estrangeiros. Prefere-se ter semelhanças com os inovadores contemporâneos do que com os antepassados. (LIPOVESTSKY, Gilles: 1989)


Para o filosofo francês Gilles Lipovetsky, a moda inaugura na metade do século XIV. Antes disso, baseava-se na tradição passada pelos seus ancestrais, tendo uma visão conservadora de reprodução e obedecendo as normas coletivas e, praticamente, permanentes.

A partir do surgimento de uma dialética estética autônoma, exercendo assim o individualismo, instala-se a moda. Desenvolvendo-se, segundo Jean-Gabriel de Tarde, um culto às novidades e a imitação dos modelos presentes.

O desenvolvimento dos processos tecnológicos em todas as áreas, a moda viveu, da metade do século XIV à metade do século XX, um período chamado, por Lipovetsky, de “moda de cem anos”. Fase do avanço da burguesia, acarretando uma expansão da moda e do surgimento de grandes costureiros, como Coco Chanel e Paul Poiret.

Nessa época, nasce a Alta Costura, baseada na criação de luxo e lançadores de tendências, e a confecção, que reproduz essas tendências com menor qualidade, mas com um preço acessível para as classes baixas.




A Alta Costura é uma organização que, sendo burocrática, emprega não as tecnologias de coação disciplinar, mas processos inéditos de sedução que inauguram uma nova lógica do poder [...] (LIPOVETSKY, Gilles: 1989).




A partir da inovação de Charles-Frédéric Worth – desenvolveu modelos inéditos e sob medidas para suas clientes – foi fundada as diretrizes da Alta Costura, cujas quais são: criações exclusivas, lançamentos de tendências, ascensão do costureiro à condição de artista e a promoção de espetáculos publicitários baseados em grifes e modelos.

Em 1949 surgiu o prêt-à-porter, finalizando o período de “cem anos. Essa expressão foi criada por J. C. Weill, com o significado de “pronto para usar”. Chagando assim para revolucionar a moda, pois se tornou possível produzir industrialmente roupas com maior qualidade e lançadores de tendências.

O prêt-à-porter teve um reconhecimento maior nas décadas de 1960, já que começou a oferecer um conceito de moda para a juventude e a audácia. Tudo graças ao aparecimento da cultura jovem, do podre de compra dos adolescentes e da vontade de viver o agora, estimulado pelo consumo e pela cultura de massa.

O primeiro costureiro da alta costura a aderir ao estilo prêt-à-porter foi Pierre Cordin. Desde então houve um surgimento de vários modos criativos de fazer moda.

Ainda existe a alta costura, o prêt-à-porter e a confecção, assim como o desejo por roupas e acessórios de grifes, como fonte de aceitação social. Mas é a massa mediana quem comanda a moda no fim do século XX, unindo o conformismo e o individualismo a uma explosão de originalidade, cobiçando a distinção no vestuário.

CONCEITO DE INDÚSTRIA CULTURAL

Com a revolução industrial, (que ocorreu no século XVIII), e o surgimento do capitalismo, inicia-se a idéia de “Culturas de Massa” produzida para a população e não pela mesma, de forma vertical e de imposição.
A partir dos estudos de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, o termo “Cultura de Massa”, foi substituído pelos estudiosos por “Indústria Cultural”, que possui a ideologia da prática do consumo e produção em série de “arte”, transformando-a em mercadoria.

“As artes foram submetidas a uma nova servidão; as regras do mercado capitalista e a ideologia da Indústria Cultural, baseada na idéia e na prática do consumo de “produtos culturais” fabricados em série”. (CHAUI, Marilena: 1995 p.329)

Através dessa transformação, a arte perdeu sua essência, e deixou de ser produzida para ser apreciada, servindo apenas para um consumo massificado, tendo como veiculo de persuasão os meios de comunicação de massa.
A democratização cultural tendo a mídia como base, poderia favorecer o direito ao acesso às manifestações artísticas para todos. Mas a Indústria Cultural propõe o oposto, pois massifica e banaliza a cultura, além de distingui – lá pelo seu valor de venda. Criando uma “elite” onde quem possui um alto poder aquisitivo consome o “Caro” e o “Raro”, impondo a massa ao “Barato” e ao “Comum”, estabelecendo assim uma divisão social entre “Elite” e “Massa”.
A sociedade é seduzida a partir de propagandas e publicidades, que oferecem uma felicidade imediata por meio do consumo de algum produto, onde o publico infantilizado, que em busca de seus desejos se torna passivo, e incapaz de decidir sua própria vida, aceitando tudo que é oferecido e imposto pela mídia. Mas isso não significa que não possa haver uma resistência a essa dominação. Uma coisa é esta conformado com tal condição, outra é aceitar.
Por fim conclui-se que indústria cultural é uma cadeia infinita que segue uma seqüência de: reprodução, venda, lucro, mais produção, e assim por diante, se tornando uma teia envolvente.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

01. INTRODUÇÃO

A indústria cultural é feita para o consumo de “mercadorias culturais” fabricadas em série, destinadas de forma hierárquica à massa por imposição. De tal modo, a mesma esta cada vez mais presente em nosso cotidiano, interferindo em nossas decisões.

Um bom exemplo dessa interferência é a afinidade da moda com a indústria. O modo como nos vestimos e agimos, tem uma razão aparente, ou, até mesmo, uma influência. Tal efeito acaba por ser individual, pois pode nos levar a fins diferentes, que vai depender de fatores culturais, da nossa personalidade e da interpretação da mensagem que nos é passada, em que podemos ou não concordar com a mesma.

Mas no âmbito da moda, é cada vez mais difícil rejeitar certas imposições, pois o mercado vem se fechando em tendências produzidas em alta escala, direcionadas à massa. Muitas vezes sem opção de escolhas, criando assim uma unificação e uma distinção da massa.

Até mesmo aqueles indivíduos que optam por ter um estilo próprio, e assim se convencem que não faz parte do conceito de moda, acaba por se encaixar em um grupo, que consomem de forma direta ou indireta mercadorias da Indústria da Moda.

Neste trabalho, de caráter ensaistíco, iremos aprofundar um pouco mais nessa ampla relação entre a Indústria Cultural e a Moda.

Foi hoje!

Sabe quando se tira toneladas de suas costas? Pois bem, as minhas foram retiradas momentos depois da apresentação do ensaio hoje.

Tem mais de uma semana que me estresso com esse ensaio e de sexta pra cá me deu uma crise nervosa, que eu só pensava em comer. O bom é que ganhei umas carnes a mais e pude usar a blusa que comprei e nunca usei, pois estava só o osso (risos).

Ah.. A apresentação foi massa, tirando o nervosismo, as atrapalhadas e a vontade de sair correndo (risos). Ainda bem que Yonara gosta de falar!

Agora que entreguei o ensaio para a professora, vou divulga-lo aqui.


Obrigada pela paciência!

Beijos!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Um breve entendimento sobre Indústria Cultural

Gente, estou ficando louca com a Indústria Cultural. Segundo minha irmã, ela vai acabar me matando se eu falar mais uma vez "está vendo, isso é indústria cultural" (risos). Mas, não estou aqui para falar de mim, certo?
Falar a verdade eu iria colocar o conceito de Indústria Cultural que coloquei no ensaio, só que é um texto longo e que para alguns, não seria uma leitura agradável. Então, farei um mini conceito e postarei um vídeo simples, engraçado e esclarecedor sobre Indústria Cultural, feito por Pedro Porto.

Bom, Indústria cultural é um termo criado por Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, que possui a ideologia da pratica do consumo e produção em serie de “arte”, transformando-a em mercadoria.
Espero que tenham entendido!
Beijos, até a próxima!

Finalmente "Moda"

Depois de algumas ideias e propostas, finalmente, eu Yonara Sansyl e minha amiga Fernanda Marins, chegamos a conclusão de que abordar a "Moda" na Indústria Cultural seria uma boa...
Bom, os primeiros passos já foram dados, já escolhemos o tema, já fizemos um extenso trabalho de pesquisa e agora estamos fazendo a pior parte, "Montar o Ensaio".
, eu particularmente, me vi com uma dificuldade. Como recente universitária que sou, ainda apegada ao Ensino Médio, (que praticamente foi ontem), não sabia muito bem sobre o que era um "Ensaio".
Mas vamos lá... Com a ajuda da nossa querida "Internet", posso dizer que Ensaio é: "um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema."
Dessa forma hoje em pleno domingo, estamos montando o nosso trabalho, que será apresentado na próxima terça, (finalmente), pois as ditas autoras desse blog, já estão enlouquecendo, e devo confessar que a cada 10 palavras que a nossa outra autora Fernanda diz, 11 são Industria Cultural.
Agora caros leitores temos que voltar a fazer o nosso trabalho... A todos vocês, obrigada por nos acompanhar e compreender nossas loucuras...
Mas é assim mesmo, depois piora! (Risos).
Beijinhos e até mais!
Yonara T. Sansyl'

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Para tudo existe um por que.

Com essa postagem iniciaremos, literalmente, a atividade desse blog. Para vocês, caros leitores, compreenderem o motivo da criação do mesmo, abaixo segue um breve relato sobre como cheguei até aqui.


Faço comunicação social e tenho uma matéria chamada Introdução à Informática. Para a terceira nota dessa, a professora, Jussara Morena, propôs para a classe a criação de um blog. Mas não um blog com um conteúdo qualquer, afinal somos futuros jornalistas. Daí surgiu a idéia do blog se tratar do ensaio sobre Indústria Cultural pedido pela professora Carla Paiva, que leciona Teoria da Comunicação.
Como o ensaio é em dupla, o blog também. Assim, tendo como autoras Yonara Thaíse e minha pessoa Fernanda Marins.
Então, realmente espero que vocês gostem e que acompanhem o passo a passo do trabalho e o nosso estresse (risos).


Obrigada!
Com amor, Fernanda Marins.